(Só queria mesmo escrever um poema.)
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Um poema
(Só queria mesmo escrever um poema.)
domingo, 15 de novembro de 2009
Performance
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
'Fico com a pureza das respostas das crianças'
( fala de uma criança de 8 anos durante a cena de um espetáculo
sábado, 7 de novembro de 2009
"as pessoas não podem viver apenas de canções de amor"
..."o show deve continuar!"
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Um pouquinho de tudo.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Asas de borboleta
Talvez o amigo do amigo do seu novo amigo tenha razão. Talvez o melhor seja se apaixonar a cada semana. Se apaixonar pelos detalhes, pelo brilho que ninguém vê. Pelo néctar de cada flor. Pela asa de cada borboleta. E viver essa paixão sozinha, intensamente, sem correr o risco que ela dure mais ou menos do que precisa durar, que ela se desgaste. Pra que ela comece e termine sem perder a cor.
Dizem por aí que elas, as borboletas, só vivem 24 horas...
sábado, 24 de outubro de 2009
IP-IP-URRA's
Essa semana apresentamos 3 vezes a 'Mariazinha', espetáculo criado de última hora para a inauguração do livro 'Histórias da Roça', organizado pela minha professora Dani, o livro reúne histórias e causos contados pelos próprios moradores da roça, pelo povo. Com essa experiência vieram muitas coisas realmente boas pra mim. (Resolvi ser audaciosa). A estréia foi no sábado passado (17/10), onde tivemos como palco uma Escola na Roça. A segunda apresentação foi na quinta (22/10) na UFU, frente ao nosso bloco, dentro da programação da Semana do Mestrado. E por fim, hoje, ou melhor, ontem (24/10), apresentamos na Escola Viva, para alunos (de 1 a 7 anos), pais e professores.
É interessante reparar na reação de cada platéia, como isso alterou na hora da apresentação, pelo menos o meu resultado, meu movimento interno, minha ação interior, como diria o bom e velho morto Stanislavski. A simplicidade do primeiro público, o olhar crítico do segundo, e os sorrisos do terceiro. Cada qual com suas vantagens e desvantagens. Com seus prós e contras.
Mas o que vale mesmo, é a força e a coragem, a magia do Teatro de Rua, o 'téti a téti', olho no olho. O jogo com cada platéia. A platéia com cada jogo. O brilho dos olhos. A cumplicidade conquistada. Os erros disfarçados. É o: 'foi o dia mais feliz da minha vida!'. O aprendizado. A vontade de gritar pro mundo.. que o teatro veio do povo, e para o povo. E só.
Como disse um velho amigo, quando me apaixonei pelo teatro:
Ps.: Fotos da apresentação na roça.
domingo, 18 de outubro de 2009
Histórias da vida
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
'Não solta da minha mão'.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Bonecos-de-areia
Que Deus te ilumine e guarde e mande muitos anjinhos pra conversar com você em português. hehe
Beijocas com sodade!
domingo, 6 de setembro de 2009
Sim, eu sonho.
Queria os dias todos assim... cor-de-rosa e cinzentos. Com cheiro de carinho e gosto de quero-mais.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Máscara II
(JuuMaltos)
Eis a menor máscara de todas, a que menos esconde,
e que mais revela.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Joaninha
sábado, 25 de julho de 2009
Florela II
terça-feira, 21 de julho de 2009
Desajustada
domingo, 12 de julho de 2009
Enfim, voar!
terça-feira, 7 de julho de 2009
Pessoas. Do dia 06 de julho de 2009.
No restaurante universitário um carinha passa com o bandeijão de comida na minha frente, camisa de time de futebol com as cores do 'Tabajara Futebol Clube', atrás não tinha nome, só o número e uma escrita assim: 'SUA MÃE F.C.'. 'Deve ser algum xingamento'... (pensei) Me senti meio inocente por não entender a piada. 'Porque deve ser uma piada'... (pensei de novo). Até que ele não me é estranho. Acho que estava com pressa.
Na cena das meninas encarceradas de roupas íntimas, os pedreiros da construção a frente param para olhar. Um comenta: 'assim eu até paro o meu trabalho!'. Usavam roupas de trabalho, botas de borracha e capacete de segurança. 'Os pedreiros são todos iguais'... (pensei). 'As meninas fizeram o dia deles'... (pensei de novo). Até que estavam bem concentrados na performance. Acho que a partir de agora eles vão se interessar mais por arte.
Na loja de sapatos dei em cima de um vendedor careca com uma roupa preta, pra ver se fazia um preço mais bacana. Roubei o celular do caixa quando foi pro estoque com o vendedor. Voltaram com um tênis branco enorme, quando eu tinha pedido um scarpin preto, levei o tênis. Fui premiada com um bonequinho do mascote da loja como a cliente número 5000! 'Queria era ter ganhado o caixa. Como ele é lindo!' (pensei) 'Pena ser antipático e eu já ter dado em cima do vendedor...' (pensei de novo). Até que a loja não era das piores. Acho que estavam com crise financeira.
Na reunião de noite aparece uma extraterrestre, com uma calça larga cinza, blusa preta e meia colorida. Tinha um andar muito estranho, e uma gosma rosa metálica insistia em tentar sair da sua barriga. 'Isso não pode ser da minha família'... (pensei) Disse que se chamava Diana. 'Uma extraterrestre chamada Diana.. puutz'... (pensei de novo). Até que ela era bem normalzinha para uma ET. Acho que estava tentando se disfarçar de gente para abduzir alguém.
Na frente do computador, enquanto escrevo esse texto, uso um short xadrez, uma camiseta branca escrita 'Hospital do Câncer, tem meu patrocínio' e uma piranha verde-musgo prendendo o cabelo. Minha boca tem gosto de café misturado com atroveran gotas. 'Isso de que tampar o nariz tira o gosto não adianta nada, a gente destampa e o gosto vem, graande coisa'... (penso) 'Eu devia estar fazendo o portfólio do PIPE ou o artigo da Renata... ou os dois!' (penso de novo). Até que o texto tá ficando bacana. Acho que ninguém vai acreditar que tudo isso é verdade.
Mas... quem sabe, entende!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Ninfas e ornitorrincos
Meu bem, desculpa te plagiar de novo!
domingo, 14 de junho de 2009
Máscara I
Tímida e temerosa adentrou ao picadeiro, primeiro o chapéu e a cabeça, depois o restante do corpo, com pequenos passos e mordendo o cantinho direito da boca foi chegando ao centro, cerca de uns 12 rostos curiosos lhe olhavam fixamente, e quando seus olhos passavam pelos olhos deles parecia que lhe sugavam a essência, e ela teve medo. Reconheceu o dono da voz que lhe gritara, e este lhe fez um sinal pra que levantasse um pouco chapéu, ficou ainda mais nervosa, e em um gesto tímido de quem brinca com a platéia foi levantando o chapéu... o silêncio era cortante, será que tinham gostado dela? Será que a amavam? Uma sensação de estar sendo lida...
Decidiu levantar os braços, num pedido de aplausos (ou vaias), sentiu o rosto corar nesse instante... o silêncio continuou por um segundo, e quando seus braços chegaram ao rumo do ombro, uma explosão de aplausos, gritos de 'TE AMOO!!!', 'LINDA!' e um ousado 'GOSTOSAA!!!', deu um suspiro risonho de alívio e conteu algumas lágrimas, a cena congelou naquele instante, sabia que estavam sendo sinceros e aquilo lhe lavou a alma e tocou fundo no seu coração.
Brincou um pouco com o chapéu colocando-o sobre o peito e abaixando a cabeça num sinal de reverência e agradecimento... não sabia exatamente se queria sair ou ficar ali o resto da tarde, se sentia um pouco embebecida com os gritos eufóricos e palmas, por um instante aquelas poucas pessoas pareciam ser um multidão.
Como se alguém lhe estalasse os dedos frente ao seu olhar fixo, acordou de súbito, ainda a estavam olhando, mas os aplausos iam ficando cada vez mais raros... - 'Preciso sair', pensou. Lembrou-se da triangulação: platéia - biombo - biombo - platéia... Então olhou pras pessoas e pro biombo, conforme lhe haviam ensinado, dando uma indicação que estava pra sair. Com passos rasos foi saindo, ainda com a sensação de estar tonta, sumiu atrás da coxia, e num último gesto, colocou a mãozinha pra fora abanando o chapéu, ouviu alguns risinhos, o que lhe deixou bem contente.
Parou pra pensar em tudo que tinha acontecido nos últimos minutos, parecia ter ficado uma hora no picadeiro, mas sabia que não passaram de uns 3 minutos, mal tirou o chapéu o olhou com muito amor e saudade (pois já sentia falta dele na sua cabeça). Com muito mais cuidado tirou o nariz vermelho, como se pudesse quebrá-lo em um gesto estabanado, limpou-o na camiseta branca, e o colocou vagarosamente sobre a cadeira de onde o tirara.
Respirou fundo, as borboletas começavam a ir embora, a emoção do palco continuaria por algum tempo; recolocou a sua máscara original e o seu escudo (que no fundo, não tinha abandonado completamente), e foi-se embora pra casa passando pela multidão como uma pessoa qualquer.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Caminho das Pétalas
domingo, 31 de maio de 2009
Cavaleiro andante
Com seu escudo num braço e a espada n'outro.
Com seus olhos escuros exalando fogo.
Montado num cavalo negro de crina flamejante.
Bravo feito Dom Quixote lutando contra seus monstros imaginários.
Mas... lá vai ele... meu cavaleiro andante.
Procurar outro moinho.
sábado, 23 de maio de 2009
Encontro.
Fui conversar com Maria Inês, famosa como Vovó Caximbó na região, estou pesquisando o grupo dela (Grupo Teatral Faz de Conta) para o meu trabalho de PIPE II da facul.
Uma conversa tranquila e cheia de descobertas, aprendi um bocado da história do teatro em Uberlândia (que sempre soube muito pouco), e da história dela (uma história de vida linda e emocionante).
Fiquei simplesmente encantada, vi nela tudo o que acredito do Teatro, a paixão, carinho e dedicação dela com o que faz, aquilo de você ter um sonho e acreditar, e fazer com que ele se torne realidade! Correr atrás...
É bom saber que, fora dos muros da faculdade, também há teatro, e de qualidade, e feito com muito amor e carinho!
Como dizia um velho amigo...
VIVA O TEATRO E SEUS ENCONTROS!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
"Quer moleza?
do Clown, algumas lições de casa:
1- Realizar alguns pequenos desejos.
2- Evitar as famosas mentirinhas.
3- Excluir os 'não'(não posso, não sei, não consigo) do meu vocabulário.
(O melhor é estar desarmado... )
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- Clown, uma transcrissão (não totalmente fiel) do 'dicurso' básico do meu professor (Narciso Telles) na aula do dia 08/05/09:
Senta na cadeira e me faça rir/Faça algo engraçado que me divirta nessa manhã de sexta-feira/ O que você sabe fazer?/ O Bufão é o filho que Deus jogou no mundo e disse: se vira; o Palhaço é o filho que Deus colocou no colo/O Bufão quer da platéia sexo e comida, o Palhaço só quer ser aceito e amado/O Bufão olha a platéia como se todas as pessoas ali fossem sujas, traiçoeiras, preconceituosas, ‘pecadoras’; o Palhaço as olha como se todas fossem bacanas e legais/O processo de criação, criação não, aparecimento do clown é uma luta interna, vou sempre bater de frente com vocês/ Vou seguir pela linha pessimista/ Não farei elogios/ É preciso ter coragem/ Para o espectador o Palhaço é aquele ‘eu’ que ele quer mostrar e não pode/ A máscara não esconde o ator, ao contrário, o revela/ Se não quiser se mostrar não precisa voltar na próxima aula, mas se voltar, venha com coragem e sem medo de se expor/ Não vou facilitar, vou despedaçar, estraçalhar vocês/ É uma questão de se expor ao máximo, quem é o verdadeiro você? Mostre-o/ Aprenda a rir do seu ridículo/ Mostre o que você é sem medo/ O Palhaço só quer ser amado, como se dissesse ao público: eu sou assim, você pode me amar do jeito que eu sou?/ Quanto mais séria, melhor a palhaçada/ O figurino também pode revelar você/ Quando eu estiver nessa cadeira, mando. E vocês, me obedecem./ O clown quer ser aceito, o que a platéia pedir ele vai fazer, mesmo que não o saiba, ele fará do seu jeito, quer agradar o público/Nunca digam aqui: eu não sei, eu não quero, eu não faço/ O Palhaço deve ser exercitado, põe o nariz e vai pra Tubal Vilela pesquisar, experimentar; é um longo processo até ele se estabelecer/ O clown é você!/
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Plim ploc.
Imaginem
"Imaginem todos vocês
Se o mundo inteiro vivesse em paz.
A natureza talvez
Não fosse destruída jamais.
Russo, cowboy e chinês
Num só país sem fronteiras.
Armas de fogo, seria tão bom,
Se fossem feitas de isopor.
E aqueles mísseis de mil megatons
Fossem bombons de licor.
Flores colorindo a terra
Toda verdejante, sem guerra.
Nem um seria tão rico,
Nem outro tão pobrinho:
Todos num caminho só.
Rios e mares limpinhos,
Com peixes, baleias, golfinhos.
Faríamos as usinas nucleares
Virarem pão-de-ló.
Imaginem todos vocês
Um mundo bom que um beatle sonhou.
Peçam a quem fala Inglês
Versão da canção que John Lenon cantou. "
Toquinho
domingo, 3 de maio de 2009
Perda de tempo.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Florela
Escondia um perfume
Escondia um amor
Escondia uma verdade
Escondida se encontrava
Mas assim que foi achada
Seu cheiro de novo exalou
Seu amor se despertou
Sua verdade descobriu
Agora não mais sozinha
Lá vai caminhando Florela
Perfumando
E descobrindo!
A corajosa criança não tem medo
de, no caminho, perder algumas pétalas...
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Canção de Papelão
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quinta-feira, 16 de abril de 2009
Expressão Corporal 16/04
Hoje eu descobri que...
... a música me atrapalha, (o ritmo sempre me tira o foco!),
e que a tal da báscula é muito mais complicada do que imaginava.
... a projeção da minha perna pra cima é um fracasso,
embora eu ainda acredite que vou encostar no céu.
... a idéia de densidade me ajuda a definir os meus movimentos.
(é só me colocar numa areia movediça.. e 'meus problemas se acabaram!')
... o movimento da minha escápula fica mais perceptível quando meus ísquios apontam pra baixo
e também que o meu sacro pode parecer um bebê numa gangorra. (ele faz esse movimento! Sinistro né?!)
... que o meu quadrilátero (sim, eu tenho um e vc também!) desalinhado só dá dor de cabeça,
mas que eu posso dobrá-lo, esticá-lo e torcê-lo o quanto quiser.
... que para se ter um bom resultado no final das aulas
não é preciso necessariamente fazer uma boa viagem.
Hoje eu resolvi tirar um raio-x do meu cóccix!
- Quem sabe, entende!
Um desconhecido
uma luz que cobria os primeiros degraus,
e uma escuridão que seguia pelos outros.
Um cheiro de curiosidade no ar,
uma tentação maior que a força e que o bom senso,
e uma coragem vinda de não sei onde.
Um longo corredor escuro e abafado,
um pedestal que quase derrubei no caminho,
e um mistério no ar.
Um passo de cada vez,
um vacilo e uma quase desistência,
uma vontade maior que o medo.
Um salão enorme,
um escuro, um vazio, um frio cortante,
e um coração a mil.
Uma liberdade contida,
um outro pedestal, uns objetos em cima,
uma vela e um fósforo.
Um suspiro de adrenalina,
uma luz e...
TRABALHEM AGORA COM O CONTRÁRIO DO QUE ESTAVAM PENSANDO!
Droga. (pensei)
Não deu tempo de ver o que tinha lá!
(pausa pra pensar)
Um passo firme,
uma praça pública
e um rumo definido...
Lá vou eu de novo...