terça-feira, 31 de maio de 2011

sobre o que se pode fazer quando se tem a faca e o queijo na mão.


1. Cortar o queijo e comê-lo.

2. Cortar o queijo. Trabalhar pra conseguir comprar ovos, leite, óleo, polvilho e sal. Colocar o polvilho em tigela grande. À parte aquecer o leite e óleo. Escaldar o polvilho. Esperar que ele esfrie. Acrescentar os ovos. Enrolar bolinhas e colocá-las na assadeira. Levar em forno médio. Esperar que as bolinhas virem lindos e deliciosos pães-de-queijo. Então, comê-los.




Nham nham...
Em espera.


ps.: ao escolher a segunda opção, você terá de sujar as mãos.

domingo, 29 de maio de 2011

pausa pra respirar e soprar velhinhas, ops, digo, velinhas...



Post especial de feliz aniversário pra minha maninha Lilinha que hoje está na França.. Que Deus te abençõe imensamente, que venham muitas outras primaveras - cada qual mais florida - pra você! Você faz muita falta! Te amo demais!!!

sábado, 28 de maio de 2011

por favor, permaneçam calmos, estamos passando por pequenas turbulências.


Escrevo na tentativa de desembaralhar meu pensamento. É difícil falar quando a gente mesmo não sabe o que sente. Sensação de impotência e descaso, mesmo ciente dos meus motivos. A consciência fica tranquila ao constatar que dei o que pude. E pesa ao pensar o quão pouco foi isso. Caio do velho barquinho nas águas turbulentas do rio, aquele do abismo, que bifurca-se. Agarrada em pedra viva, meio a correnteza - como Alice afogando-se nas próprias lágrimas segura-se ao dodô. Acho um vidrinho de pílulas com a seguinte mensagem: dê a preferência. Se eu mordo de um lado, cresço, do outro, diminuo. O caso é que os lados não estão apontados. E diferente da fábula não há como experimentar um após o outro. Como se um dos lados sumissem logo após a primeira escolha. Chamo por uma estrela-cadente, um trevo de quatro folhas, um vidente, uma lâmpada mágica... Rio desse momento de desespero. Discernimento. Sabedoria. Peço ajuda. Imploro socorro ao Poeta que me guia. Silêncio. Silencio. Alguém? Uma voz suave de mãe diz: não pensa, segue seu coração, menina. O que mais tem é coisa preto-e-branco por aí. Mas o medo que paralisa é o mesmo que me impulsiona a ser forte. Aquele segundo do 'quando achar que não vai mais aguentar, respira e sustenta'. Desculpas à quem devo desculpas. Amor Àquele a quem devo todo o amor. Eu detesto finais e despedidas. É só isso que se passa em meu silêncio. Que grita.



"Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar." I Co 10:12 e 13

quinta-feira, 12 de maio de 2011

sobre o todo.


No reino tudo há de ser possível. E as mudanças, seja quais forem, virão para o bem, mesmo que a gente demore um pouco pra perceber. Os astros entram na minha casa. Invadem a minha janela. E me dizem baixinho assim.... fé, menina. As pessoas ficam pelo caminho. E o caminho feito de pessoas não fica, vai junto. Uma massa abarrotada anda devagar... Passado e presente se misturam na saudade de dias simples assim, em que a gente cantarolava e ria, e ria e cantarolava, e cantaro... Lá.. Vá.. Pra onde for, mas permaneça aqui. O milagre da semente e da sustentação das estrelas. Há de ser maior. Melhor. Vaaaaaasssto to to. Eco. Grande. Me perco no infinito e na maravilha de ser, simplesmente. Cheia. Aberta. Mergulhada aqui. E quando tivermos frente a dois pôr-dos-sóis... Um abraço infinito.