terça-feira, 26 de abril de 2011

reencontro de dois-um.

Guardo a minha canção
pra quando você voltar.
Eu te canto bem baixinho
se você me acompanhar.
Se você me prometer,
que sempre eu vou te ter,
independente do lugar.

E fica essa sensação 'boba' de que já te conhecia de algum lugar. Um lugar maior, quem sabe. Nosso esconderijo secreto.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

sobre o dom supremo.

"Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios da ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das cousas próprias de menino. Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor." (I Epístola de Paulo aos Coríntios, capítulo 13)


quinta-feira, 14 de abril de 2011

chuva fina.

Eu quero o seu brilho.
Abraço. Carinho.
Eu quero o seu sopro.
Amor de mansinho.
Não quero um pouco.
Lhe quero todinho.
Daquele jeitinho,
na beira do porto,
casa de reboco,
com água de côco,
de chuva ou de vinho.
Me canta no ouvido,
me arranca um suspiro,
me avoa contigo,
pro nosso infinito,
pro nosso cantinho,
ali bem juntinho,
de rede ou de ninho,
chuva ou sol à pino,
você aqui comigo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sobre Alminhas.

Quando as alminhas desencarnam, inexperientes, são ansiosas e destemidas, pois ainda não conhecem as coisas ruins da vida, ops, digo, pós-vida, logo, saídas do puleiro das almas encarnam na primeira coisa viva que vêem, sem pensar nas consequências que esse ato impensado pode causar. À medida que as alminhas vão 'vivendo' várias encarnações, elas vão ganhando experiência e já selecionam melhor quem ou no que elas vão encarnar. Elas já não aceitam qualquer corpo. (como muito bem lembrado pela L. Pinto) As alminhas podem se confundir e acabar encarnando onde já existe uma alma, o que pode acarretar numa série de problemas e perturbações para o ser em questão. Alminhas não gostam de cheiro de carcaça de baleia, não gostam de comer carne humana, não gostam de encostar em coisas 'molengas' e não gostam de ver mulheres negras dando à luz na senzala. Alminhas também não gostam do som que as baleias fazer quando são mortas.



Ps.: eu não acredito em alminhas.

domingo, 10 de abril de 2011

Baile de Máscaras 18/02/11


Baile de Máscaras com Grupo Teatro no Mi, dia 18/02/11 no Mercado Municipal de Uberlândia.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

meu tempo de dar tempo ao tempo.

Uma de minhas passagens favoritas...



"Tudo tem o seu tempo determinado,
e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer;
tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar;
tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir;
tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras;
tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder;
tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser;
tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar;
tempo de guerra, e tempo de paz."


(Eclesiastes 3: 1-8)