quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

[...]

Em meio a águas turbulentas me sinto observada. Como por alguns anjos bons. Aqui os agradeço. O amor me surpreende a cada esquina, digo amor - digo vida.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

o último diálogo de reis.

- Quanto tempo!
- Pois é, quanto tempo...
- Tudo bem?
- Aham...
- Você disse que estaria por perto.
- Eu tentei.
- Você acha?
- (silêncio)
- Me desculpa, eu não vim te cobrar.
- (silêncio)
- Eu entendo, de verdade.
- Você tinha falado de amor...
- É porque amo.
- (silêncio)
- Tive uma idéia!
- Lá vem...
- Que tal a gente ir pra algum lugar? Vênus, talvez?
- É impossível...
- Não se você tiver do meu lado.
- (risos)
- Você nunca me leva a sério...
- Tá bom...
- Viu?
- E quando a gente volta? Quando acaba?
- Bem...
- Antes você dizia que não acabava nunca.
- (silêncio)
- Tá tudo bem...
- Algumas coisas mudam, afinal. Mas nem todas.
- (silêncio)
- Acaba quando a gente quiser... é aí onde quero chegar!
- (silêncio)
- Faz o seguinte. A gente se liberta.
- Libertemos então.










"
Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós.
Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. ."