segunda-feira, 13 de junho de 2011

um recorte de Alma Funda.


Em Alma Funda há tanta chuva guardada pra jorrar.
Tanta que poderia encher o mundo, o universo.. o solar.
O que foi semente, hoje é folhinha,
pequena assim
tal qual um grão,
a gente planta achando que é rosa
e quando vê só vem botão.

Viva a água de cada dia.
Viva a água.
Viva João.

Em Alma Funda há tanta faísca, tanto carvão pra queimar.
Tanto que poderia ser mil vezes sol, vulcão ativo, potência lunar.
O que foi ferro, hoje é armadura,
firme assim
tal qual diamante,
a gente olha achando que é chapéu
e quando vê é elefante.

Viva o fogo de cada dia.
Viva o fogo.
Viva Rocinante.

Em Alma Funda há tanta água, tanto fogo, terra e céu.
Que as coisas todas se confundem se tornando incomparáveis, favo com abelha e mel.
O que foi - foi, o que hoje - é,
simples/complicado assim
tal qual coração de mulher,
a gente olha achando que é lírio
e quando vê é bem/mal-me-quer.

Viva o dia de cada dia.
Viva o dia.
Viva José.


Viva os pés descalços.

5 comentários:

Tânia T. disse...

Viva os pés descalços!!!

\o/\o/

Adoreeei!!!

*--*

Bjuxx

Sonetos & Rabiscos disse...

Que lindo, neném!!!
Beijo,

Mariella Siqueira disse...

quarto grão.

- rafasonehara disse...

Passando bem rapidinho...
desculpa pelo sumisso :/ minha vida anda uma bagunça!!
Mais vou começar a passar mais por aquii muitaaaas saudades de vc! ^^
Beijoos

marilia disse...

viva o dia de cada dia!
epa aqui ja é noite :(